O Ministério da Saúde participou, nos dias 14 e 15 de agosto, de uma força-tarefa promovida pelo estado Alagoas, para controlar a meningite em seu território. O estado registrou um pico de casos em 2023, especialmente de infecção bacteriana. O Ministério da Saúde está apoiando essa iniciativa, colaborando com o estado e municípios para encontrar soluções para as dificuldades enfrentadas no combate à doença.
A meningite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Entre essas, as meningites virais e bacterianas são as mais relevantes para a saúde pública devido à sua alta incidência e ao potencial de causar surtos. De modo geral, as infecções bacterianas são mais graves que as virais.
Na oportunidade, representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), da Atenção Especializada à Saúde (SAES) e da Força Nacional do SUS participaram da revisão do Protocolo Clínico de Tratamento da Meningite.
Além de uma reunião com representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (COSEMS/AL), da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (SESAU/AL), da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS/Maceió) e do Laboratório Central de Saúde Pública do Alagoas (LACEN/AL), para alinhar o fortalecimento de ações de vigilância e de assistência à saúde, incluindo a implementação do Protocolo revisado.
A série de debates está acontecendo no Centro de Convenções de Maceió e se estende até o final de semana, com a realização de oficinas para profissionais de Unidades Básicas de Saúde, de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e de hospitais públicos e particulares de Maceió. Também é feita a capacitação da vigilância em saúde, incluindo representantes da Vigilância Epidemiológica municipal e estadual, do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), entre outros.
João Moraes