Emotivo e orgulhoso, o secretário de educação, Prof. Silva, falou do belíssimo desfile pelos 60 anos de emancipação política de Paulo Afonso.
Iniciado com certo atraso – passava pouco das 8h30, as Forças Armadas abriram alas para seis décadas de história narradas com alegorias e fantasias bem-acabadas, e algumas luxuosas, com muita criatividade. O desfile teve momentos apoteóticos ao som de “O que é, o que é?” de Gonzaguinha, e “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso, levada pela banda marcial da Fundame.
“Foi muito acima da expectativa e mostrou o amor do povo de Paulo Afonso, comprovamos com a presença maciça de espectadores e, principalmente, com o entusiasmo dos estudantes e das pessoas que desfilaram, foi algo que só o pauloafonsino sabe fazer”, declarou o secretário de educação, Prof. Silva.
Chove chuva, chove sem parar
Apesar de registrar um excelente público, convém observar que o dia chuvoso, principalmente nas primeiras horas da manhã, afugentou parte do espectador. Quando o sol teimava em sair e sempre muito forte o povo chegava para bem perto, dificultando inclusive a passagem das alas.
As escolas públicas deram show!
Camaleões, homenagem ao ex-prefeito Abel Barbosa, alas coreografadas e a animação do componente, fizeram do desfile das escolas públicas municipais um show à parte – vale registrar que o desfile custou 200 mil reais -, não faltou índio nem cangaceiro; as escolas da rede privada, sabendo o tom luxuoso das alegorias também não decepcionaram.
O desfile terminou com motociclistas ao meio-dia. Agora, resta continuar a escrita de uma cidade que cresceu desatenta, e que precisa fazer sua beleza alcançar as franjas sociais mais desprivilegiadas, para ser plena.